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<center>Fonte: Divulgação (Pinterest)</center>

Ultimamente eu tenho prestado bastante atenção no comportamento das pessoas estranhas que eu vejo pelas ruas, e tenho notado que elas ou parecem sempre estar muito apressadas para algum compromisso ou apenas realmente não foram educadas como as pessoas de décadas atrás (e se foram, fazem questão de não utilizá-la).

Eu particularmente fico com a segunda opção dentre as minhas hipóteses.

Só para ilustrar alguns exemplos: 

Em restaurantes, eu já vi pessoas chamando o garçom de forma abrupta fazendo sinal de <em>"Ei, vem cá!"</em> enquanto eles se aproximam de outras mesas (e muitas eles os mesmos estavam falando ao celular);

Em supermercados, eu já vi clientes na fila do supermercado conversando no celular enquanto fazem as compras e na hora de pagar apressam o passo falando algo do tipo <em>"Tá, tá, tá... Passa o cartão logo que eu tô com pressa!"</em>;

E também já vi pessoas fazendo pequenos favores do dia a dia (como por exemplo: carregar simples sacolas compras) sem receber um <em>"Obrigado!"</em> ou antes do pedido, um <em>"Por favor, pode me ajudar?"</em> (isso sem contar os atos de ignorância que nunca vem acompanhados de um <em>"Me desculpe!"</em>).

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<center>Fonte: Divulgação (Flickr)</center>

Enfim, algumas pessoas culpam o ritmo corrido que a sociedade atual nos impõe... Mas eu sinceramente acho que isso é um desculpa bem esfarrapada para tentar camuflar a falta de educação das pessoas que agem deliberadamente dessa forma. Porque não é possível que parar 2 segundos da tal "vida com ritmo corrido" para usar aquelas palavras mágicas vá - <em>de fato</em> - atrapalha a vida de alguém.

Certamente, o mundo seria um lugar habitado por uma sociedade mais fraterna e mais atenta a necessidade dos outros. Obviamente que isso não seria uma obrigação (afinal, cada pessoa tem a própria vida para administrar e cuidar), mas a sensibilidade dos seres humanos para com o próximo parece estar escorrendo pelas mãos igual a grãos de areia. 

Enfim... O mundo - <em>infelizmente, em boa parte</em> - é habitado por pessoas e pessoas, né?!

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