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Se você é o tipo de pessoa que gosta de ler relatos verdadeiros sobre a vida real em um nível global, sem artifícios melodramáticos para intensificar os dramas e sem o clichê de criar elementos superficiais para tentar emocionar de maneira forçada... <strong>Correspondentes:</strong> <em>Histórias, desafios e aventuras de jornalistas brasileiros pelo mundo</em> é um ótimo exemplo de uma leitura que eu considero como obrigatória.

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<center>Fonte: Divulgação (Pinterest)</center>

O projeto, que é um lançamento da <em>Globo Livros</em> com o <em>Memória Globo</em>, tem como função principal fazer um compilação de eventos presenciados por jornalistas que foram (ou ainda não) correspondentes internacionais da <strong>Rede Globo</strong>. 

A escrita dos vinte autores que dão peso e forma ao livro (sendo o combustível principal do mesmo) estão entre a linha tênue entre a razão e emoção, que em virtude dos mais diversos tipos de acontecimentos responsáveis por emocionar e/ou abalar o mundo, oferece ao leitor uma perspectiva interna muito bem detalhada sobre os eventos, quase como um passo-a-passo do que foi vivenciado por eles.

Alguns dos nomes presentes no livro são: Caco Barcellos, César Tralli, Edney Silvestre, Ilze Scamparini, Jorge Pontual, Marcos Losekann, Roberto Kovalick, Rodrigo Alvarez, Sandra Passarinho, Sergio Motta Mello e Sônia Bridi... Juntos com mais uma galera de peso do mundo jornalístico, eles compartilham suas experiências marcantes nos longos anos de carreira dentro desse meio tão cheio novidades diárias.

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<center>Fonte: Divulgação (História & Cia)</center>

Todos os relatos (que em sua totalidade, abrangeram 49 países) são inéditos e todos eles tem a grande capacidade e eficiência de fazer o leitor embarcar em uma trajetória pelo tempo e pelo espaço, criando assim, uma instigação natural pelo assunto (principalmente em quem também presenciou, ou de alguma foram, também viveu na determinada época). 

Isso é algo que eu considero um grande feito, porque particularmente, eu acho que a maioria desses livros tendem a ser chatos (às vezes nem tanto pela escrita, mas por uma questão de burocracia que envolve os temas relacionados). No entanto, esse em particular, eu achei extremamente interessante. 

São 40 anos de jornalismo no exterior enxugados de maneira muito profissional (sem seguir padrões protocolares para tal), com uma escrita fácil, fluida e cheia de dinamismo... Conseguindo ainda - <em>de forma paralela</em> - ser provocante e envolvente na medida correta.

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