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"Sinceridade acima de tudo" <b>não</b> pode ser um pretexto justo para ofender as pessoas gratuitamente. 
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As "verdades" sem empatia nenhuma costumam ser meros julgamentos cujas reais intenções é ferir - e não simplesmente "trazer luz à verdade". Diga sempre as verdades que quiser dizer, desde que elas contribuam para algo positivo. Não existe nenhum direito de falar coisas incovenientes ao próximo sob o pretexto de estar apenas "dizendo a verdade". 
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Não precisamos fingir sermos favoráveis a nada. Mas <b>agir com sabedoria é saber avaliar o momento e a necessidade de se mostrar desfavorável a algo</b>. Todo mundo consegue fazer críticas necessárias de forma empática... basta querer. O que acontece é que muitos, no fundo, querem mesmo é um pretexto pra julgar os outros... e emitem seus cruéis julgamentos disfarçados dentro de um falso  pretexto de  "sinceridade a qualquer preço". 
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E não... sinceridade a qualquer preço não é ter "personalidade forte". Diz-se muito isso quando se quer defender alguém que age com grosserias gratuitas. Não deveríamos romantizar a manifestação de negatividade das pessoas ao nosso redor. <b>Não deveríamos confundir "sinceridade" ou "personalidade forte" com dircursos oportunos feitos com a intenção única de satisfazer ao próprio egocentrismo e ferir o próximo. </b> 
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Nós todos deveríamos <b>praticar a empatia</b> com uma frequência maior. Isso com certeza <b>torna a convivência humana muito mais leve</b>. Deveríamos avaliar com atenção quais são as nossas reais intenções ao falar "certas verdades". São as intenções que contam mais no discurso, não o que está sendo dito. <b>São as intenções que revelam se o que estamos emitindo aos outros é algo positivo ou negativo. </b> Temos que ser cautelosos ao emitir a nossa opinião principalmente quando ela desfavorável a algo ou pode ferir alguém. Deveríamos refletir por uns segundos  se aquela verdade que temos pra dizer realmente é necessária... se realmente ajudará alguém. Pois <b>nem toda verdade deve ser dita.</b> e nem toda verdade é construtiva.  
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Deveríamos <b>saber nos calar toda vez que o que dissermos puder causar algum desconforto a alguém</b> de forma completamente desnecessária e gratuita.  Críticas sem empatia não são construtivas... são somente oportunismo de alguns para atingir o outro.
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Além disso, é fundamental considerar o fato de que a tendência natural humana é identificar com muito mais facilidade os traços negativos (desconformes) das pessoas ao redor do que os traços positivos. E, por isso, muitas pessoas <b>só se lembram de colocar um fato em evidência quando ele apresenta algo desfavorável. Enquanto os pontos favoráveis passam despercebidos. </b> É por isso que considero um ótimo execício de empatia aprendermos a emitir críticas com cautela e responsabilidade; pois é bem provável que estejamos focando em algo negativo e deixando passar muitos pontos positivos. E é por isso que até mesmo as críticas construtivas não podem ser emitidas de qualquer forma. 
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Um bom exercício de empatia é aprendermos a observar se é possível elogiar algo positivo antes de emitir uma crítica necessária - construtiva. Quase nada é totalmente ruim. Sempre há um ângulo de positivo de visão. Além disso, isso prepara a pessoa pra aceitar a sua crítica construtiva de forma mais aberta.  Já quando pensar em emitir uma opinião negativa que nada acrescenta ao próximo, pense se não é melhor calar. 
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Entre as "verdades" e "opiniões" que ferem gratuitamente pessoas ao redor e o silêncio, que saibamos sempre escolher o segundo. O silêncio não desmotiva, não diminui e nem baixa a autoestima de ninguem. </div>

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